itamar assumpção

 leandro valquer – revista raça brasil – 05/04/11
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Experimentalista nato, Itamar criou uma estética muito própria e, ao mesmo tempo universal. Afirmava que se alguém quisesse fazer música brasileira nova teria de, necessariamente, beber na música dele e na de Arrigo Barnabé.

Manteve até o fim sua atitude iconoclasta, transbordando sarcasmo, crítica social e, sobretudo, humor, muito humor. Ele dizia: “Sou um revolucionário!”.

Itamar questionava constantemente o conceito suspeito de sucesso que os meios de comunicação andam por aí difundindo em relação à arte efêmera que se consome em massa. “Quando a gente assina um contrato com a gravadora, perde a autonomia da obra e eu não vejo sentido em continuar com esse sistema” ou “Alguns dizem que fazem sucesso, mas eu pergunto: isso é sucesso? Que arte é essa? Meu público não entra nessa, sou fiel ao que acredito e ninguém me tira do meu caminho.”

Itamar Assumpção soube como ninguém temperar sua música com os mais variados gêneros da música negra, sem anular suas impressões digitais e ao mesmo tempo criando uma musicalidade nova, muito própria e regional.

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