✭ Itamar Assumpção – Cadernos Inéditos
São Paulo: Itaú Cultural e Editora Terceiro Nome, 2012. 240 páginas.
Trata-se de uma coletânea de textos, letras de músicas e poesias feitas pelo cantor e compositor Itamar Assumpção, organizada por suas filhas Anelis e Serena Assumpção, sua esposa, Elizena Assumpção, e por Marcelo Del Rio, vizinho da família, que acompanhou Itamar nos últimos anos de vida.
Os textos que compõem o livro de 240 páginas foram extraídos dos 60 cadernos de anotações de Itamar Assumpção, alimentados entre 1986 e 2003.
Reúne cerca de 600 poemas, letras de músicas e textos inéditos escritos por Itamar em seus cadernos pessoais entre 1986 e 2003.
Com direito a performances e leituras dramáticas dirigidas por Pedro Granato, e participação de Jairo Pereira, Paula Pretta e Roberta Martinelli, foi lançado em novembro o livro Itamar Assumpção – Cadernos Inéditos, com cerca de 600 poemas e textos do artista. A seleção e organização foram feitas pelas filhas do compositor, Anelis e Serena, a mulher, Elizena, e o amigo, colaborador e vizinho Marcelo Del Rio. Os escritos estavam espalhados em cadernos da escola, que foram guardados pela família.
Quem conheceu Itamar sabe bem da sua proficuidade, da mania de aparecer com músicas novas em gravações agendadas e dos longos telefonemas em que lia poemas. Leminski e Alice Ruiz o chamavam de poeta não, apelido tirado da Z da Questão Meu Amor, do próprio Itamar.
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luiz chagas – revista brasileiros 65 – 18/12/12
leia mais aqui: cadernos
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✭ PretoBrás: Por que que eu não pensei nisso antes?
O livro de canções e histórias de Itamar Assumpção
organizadores Luiz Chagas e Mônica Tarantino (2 volumes). São Paulo: Ediouro, 2006. 512 páginas.
O songbook “PretoBrás: Por Que Que Eu Não Pensei Nisso Antes? O Livro de Canções e Histórias de Itamar Assumpção” é o primeiro resultado do esforço de familiares e amigos em busca da manutenção do trabalho de Itamar Assumpção, falecido em 12 de junho de 2003.
A obra tem o objetivo de preservar e divulgar suas composições, tornando as partituras acessíveis a outros músicos. O livro reúne exclusivamente a obra autoral do artista registrada por ele em disco, além de seus desenhos e manuscritos.
Os volumes contêm imagens cedidas por fotógrafos que acompanharam a carreira de Itamar e as fotografias de capas de Vânia Toledo, que a pedido do artista fotografou-o para vários dos seus discos e projetos.
Por ter seu nome sempre ligado ao experimentalismo, Itamar morreu, em junho de 2003, vendo seu trabalho consagrado pela crítica, mas ainda sem atingir o grande público. Figura absolutamente carismática, poderia ter tido uma trajetória diferente em outras condições. “Ele era também um artista de palco. Encarnava personagens toda vez que entrava em cena, de modo que cada canção executada parecia extravasar a emoção sentida naquele momento”, lembra o compositor Luiz Tatit, que acompanhou de perto o percurso artístico de Itamar. “Sabia que seria irresistível se tivesse oportunidade de entrar na TV aberta. Fez força para isso, mas sua época foi marcada por uma forte barreira entre produção independente e produção de massa. Este ano, ironicamente, sua música foi tema da novela das nove”, conta.
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revista quem – edição 306 – jul/06
leia mais aqui: quem acontece
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✭ Sei dos caminhos: Análise das canções de Itamar Assumpção e Alice Ruiz, a partir dos conceitos semióticos desenvolvidos por Luiz Tatit.
Helena Savaris Secco. Curitiba: 2012. 117 pag.
Dissertação apresentada ao curso de Pós-Graduação em Música, Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Música.
Essa dissertação apresenta estudo sobre as canções compostas em parceria pelo músico Itamar Assumpção e a poeta Alice Ruiz. Os artistas se conheceram em 1983 e compuseram mais de 20 canções durante os 20 anos que conviveram – até a morte de Itamar Assumpção, em 2003 – tendo feito parte do grupo de artistas envolvidos na Vanguarda Paulista.
Para esta pesquisa, efetuou-se primeiramente um levantamento dos dados artísticos e biográficos das carreiras de Alice Ruiz e Itamar Assumpção, além de dados da parceria firmada. De maneira a compreender as características das composições feitas em parceria pelos dois artistas, foram analisadas duas canções escolhidas de acordo com a relevância destas para os parceiros. Os fundamentos teóricos para as análises realizadas foram retirados dos estudos do Professor Doutor Luiz Tatit, através do livro O Cancionista – Composição de Canções no Brasil. Através das análises buscou-se afirmar a relevância do repertório cancional composto por Itamar Assumpção e Alice Ruiz para a história da Música Popular Brasileira.
leia e faça o download aqui: tese
✭ Singular e plural: os vários “eus” de Beleléu: uma análise da performance como linguagem nos primeiros discos de Itamar Assumpção
Rita de Cassia da Cruz Silva. São Paulo: 2012. 242 pag.
A proposta desta dissertação é analisar os aspectos relacional, performático e experimental na obra de Itamar Assumpção músico, compositor, instrumentista, arranjador, ator e performer , que chegou à cidade de São Paulo ainda na década de 1970 e trouxe à cena musical brasileira a desenvoltura do showman. Seu trabalho, ligado a uma atitude de renovação estética e de independência, ficou conhecido por romper com as formas tradicionais de compor, interpretar e, principalmente, de apresentar suas canções. Além de as diversas camadas de significação que iam desde as textuais até às sensoriais , sua obra apresentou também importantes aspectos cênico e performático, tornando marcante a presença de vários personagens em seu cancioneiro. Considerado inadvertidamente maldito por não se submeter às regras “disciplinantes” da indústria cultural, Itamar Assumpção permaneceu à margem e desconhecido do grande público durante toda a sua carreira, mas graças à sua autonomia intelectual e criativa pôde construir uma obra multiculturalista e polissêmica. Na primeira parte desta dissertação, exploramos pontualmente os aspectos performáticos de seu trabalho especialmente em seus primeiros três álbuns , como sua voz, suas canções, sua banda e seus personagens, bem como a relação que estabeleceu com o público e a crítica. Na segunda parte, mapeamos algumas de suas principais influências culturais e artísticas, além de investigar como Itamar Assumpção se relacionava com a contemporaneidade e suas identidades em trânsito. Por sim, aproximamos seus trabalhos experimentais da década de 1980 às produções contemporâneas do movimento Afrofuturista.
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✭ Processos de composição e expressão na obra de Itamar Assumpção